Arquiteto formado, em 1980, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), é titular do escritório Kruchin Arquitetura, Consultoria e Projeto, constituído em 1988.
Desenvolve projetos de arquitetura, restauro, urbanismo e comunicação visual, atendendo a programas residenciais, institucionais, comerciais e corporativos. Entre seus projetos de arquitetura e urbanismo mais emblemáticos estão a Praça Pamplona e o Edifício Edith Blumenthal, em São Paulo, e a Capela Nova Serrana, em Minas Gerais. “No Teatro Digital da Praça Pamplona, a membrana de concreto foi a única condição possível de transformarmos a ideia da concha e suas pérolas representando um berçário de estrelas em um fato construtivo”, explica Kruchin sua visão da relação entre técnica e conceito arquitetônico.
Destaca-se também por projetos de preservação e restauro, como do Prédio Sampaio Moreira, em São Paulo. “As estruturas em concreto executadas nas primeiras décadas do século XX, que são um arcabouço de um edifício eclético, recheado de ornamentos, tornam seu restauro extremamente difícil”, afirma na entrevista para Revista CONCRETO & Construções.
Kruchin é mestre pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAUUSP) e coordenador da especialização “Patrimônio Arquitetônico: Teoria e Projeto” junto à Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da PUC-SP e Cruzeiro do Sul. Foi coordenador de cursos de especialização visando o aperfeiçoamento técnico dos estudantes e dos profissionais na área de preservação e restauro.
Autor dos livros “Samuel Kruchin: arquitetura” e “Kruchin: uma poética da história”.
Recebeu o Prêmio Oscar Niemeyer Soares Filho, como destaque em 2016 em projeto de arquitetura de concreto, do IBRACON.
Leia sua entrevista na edição 101.